terça-feira, 15 de abril de 2008

O novo acordo ortográfico de 2008


O Acordo Ortográfico é feito porque o Português é língua oficial em oito Estados soberanos mas tem duas ortografias, ambas correctas, a de Portugal e a do Brasil. Existem desvantagens na manutenção desta situação e a língua será internacionalmente tanto mais importante quanto maior for seu peso igualado.
O acordo ortográfico da língua portuguesa deverá passar por um período de transição nos próximos seis anos. Gastas as arestas da lusofonia, o português que se escreve nos vários continentes ficará mais próximo. Mas os especialistas continuam divididos.

No novo acordo ortográfico:

- vão ser retiradas algumas letras de certas palavras que ao serem ditas não são pronunciadas (ex: baptismo, o ‘p’ desaparecerá);
- vão ser retirados hífens de algumas palavras (ex: haver-de, o hífen desaparecerá).

Os países que aderiram ao novo Acordo Ortográfico de 2008 foram:

- Portugal;
- Brasil;
- Guiné-Bissau;
- São Tomé e Príncipe;
- Angola.

terça-feira, 8 de abril de 2008


PEÇA DE TEATRO


'AUTO DA ÍNDIA'



Na aula de Área de Projecto, foi-nos proposto ir ver uma peça de teatro apresentada pela turma 9ºA ao Auditório da nossa escola, E.B 2,3 D.Martim Fernandes. A Leonor, o Filipe, a Ana Lala, Pedro Anastácio, a Daniela e a Vitória foram os alunos que representaram a peça ‘Auto da Índia’.
Nesta peça entrava a ama, que era a personagem principal, a única que permanece em cena do início ao fim da representação. É em torna dela que gira toda a acção. A moça, como personagem-tipo, representa os dependentes domésticos, obrigados a submeter-se aos caprichos e maus tratos dos patrões, que reagem a essa situação ironicamente, observando e criticando os comportamentos incorrectos dos seus senhores. O castelhano, é uma personagem de origem social humilde, provavelmente um vendedor ambulante (é certamente a ele que a Ama se refere, quando fala no "castelhano vinagreiro"). Oportunista, procura imediatamente seduzir a Ama, assim que se apercebe da ausência do marido. O lemos, tal como o Castelhano, é introduzido na peça para caracterizar a Ama como uma mulher leviana e adúltera.
Trata-se de um escudeiro pobre, que procura esconder a decadência, com modos delicados e um discurso galanteador. O marido, está fisicamente ausente, ao longo da maior parte da representação; só no final entra em cena, encerrando desse modo o conflito dramático.


RESUMO DA PEÇA


A Ama estava a chorar por a partida do seu marido para a Índia. O castelhano, pretendente amável, sabendo da partida do marido vai fazer uma visita à ama. Esta se mostra rebelde no início, mas logo aceita a companhia do castelhano e o convida a voltar mais tarde. O combinado é que ele deveria atirar pedrinhas na janela do quintal. Lemos, um antigo namorado ainda apaixonado pela ama, também vai visitá-la na mesma noite, fazendo com que esta tenha que dar volta à situação, já que Lemos está dentro da casa e o castelhano, no quintal. A ama então diz a Lemos que quem está no quintal é o vinagreiro querendo receber o dinheiro que ela dizia; e ao castelhano ela diz para aguardar lá fora até seu irmão ir embora. Finalmente ela se livra dos dois.

Passados 3 anos, é anunciada a volta do amo, a que a ama reage pedindo a sua empregada que quebre a louça e jogue fora toda a comida, pois assim o marido não teria o que comer e partiria novamente. O marido chega e o casal começa a conversar. A ama diz a ele que durante sua ausência ela passara maus momentos, se sacrificando sem comer, rezando e zelando pelo seu bem-estar; logo ela cobra fidelidade do marido. Quando ele conta sobre as riquezas da viagem à Índia, ela se acalma e decide ir verificar os tesouros que aguardavam por ela no navio, momento no qual a obra acaba.